Treinamento do cérebro no Futebol Americano

6 jogadores de Futebol Americano. Um dos melhores técnicos e personal trainer especializados no esporte do Brasil. E um teste rápido que gerou resultados muito legais a partir da combinação Avaliação de Performance Cognitiva + Treinamento em campo baseado nos resultados da avaliação. Resultado: Melhora da tomada de decisão e controle de impulsividade após um treinamento de 6 semanas baseado na avaliação cognitiva.

 

O Futebol Americano é uma das modalidades que mais crescem no Brasil em termos de audiência e número de praticantes. Quem acompanha e/ou pratica a modalidade consegue notar a alta demanda cerebral exigida aos atletas pela grande complexidade do jogo. Exemplos não faltam. Uma tomada de decisão errada pode comprometer toda a jogada. Seja ela ofensiva ou defensiva. A reação rápida de um jogador pode gerar uma vantagem considerável contra seu marcador. Assim como a melhor utilização da visão periférica pode ser decisiva em uma jogada de passe.

Francisco Araújo é, além de um excelente Quarterback, um dos melhores técnicos e personal trainer de Futebol Americano do Brasil.

Francisco (Xico) topou fazer um teste muito legal com a Sensorial Sports. Ele selecionou 6 de seus atletas para que nós aplicássemos nossa Avaliação de Performance Cognitiva. Nós mostramos os resultados de 3 desses atletas para que o Xico estudasse seus perfis cerebrais e aplicasse treinamentos específicos que duraram 6 semanas. Ele treinou capacidades cerebrais como: qualidade da reação, tomada de decisão, controle da impulsividade, atenção e visão periférica.

Após esse período, nós chamamos os atletas de volta para uma Reavaliação de Performance Cognitiva, e os resultados foram muito legais.

 

 

Os atletas treinados pelo Xico Araújo com base na Avaliação de Performance Cognitiva tiveram melhora de 12% na tomada de decisão e 9% no controle da impulsividade comparados aos atletas controle. As outras capacidades tiveram variações pequenas para mais ou para menos. Essas variações são normais para flutuações que ocorrem entre as avaliações (causadas, por exemplo, pelo cansaço e qualidade do sono na noite anterior). Mas como mostrado em nossos estudos com mais do que 70 atletas de alto rendimento, a reaplicação da Avaliação de Performance Cognitiva após 5 semanas não capta mudanças significativas de performance cerebral ao menos que um treinamento cerebral específico seja aplicado.

Resultados tão expressivos em tão pouco tempo indicam que é possível treinar o cérebro dos atletas com exercícios em campo e captar os efeitos deste treinamento com nossa avaliação cognitiva.

Perguntamos para o Xico sobre a importância desses resultados. Você pode conferir a resposta dele no vídeo abaixo:

 




 

Você também pode acessar o depoimento completo dele pelo link: https://youtu.be/Tw9E510r0aM.

Para nós, essa foi uma experiência incrível. Não foi um estudo científico completo, já que foram apenas 6 atletas. Mas nos mostra direções muito positivas. Em 2018, iremos trabalhar com jogadores que disputarão o Campeonato Brasileiro de Futebol Americano. Estamos, inclusive, fazendo um trabalho com o Francisco Araújo para explorar seu desempenho no nosso treinamento cognitivo NeuroSpace, que treina capacidades como atenção sustentada, memória de trabalho, visão periférica e rastreamento de objetos dinâmicos.

Logo falaremos mais sobre esses testes.

Diante de todos os resultados que temos obtido, já estamos animados para o que virá.

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